História

História

Criado em 27 de março de 2008 por  três aldeias pioneiras – Baú, Pukany e Kubemkokre –  com a finalidade de implementar o componente indígena do Plano Básico Ambiental (PBA) da BR-163 (Cuiabá-Santarém) sob supervisão da Funai, o Instituto foi batizado em homenagem a um pequeno e valente guerreiro do passado, cuja história foi preservada pela tradição oral. 

 

Desde 2010, o IK trabalha para reduzir os impactos causados pelo asfaltamento da BR-163,  principal via de escoamento dos grãos do Centro-Oeste, por onde trafegam mais de 2,5 mil carretas por dia e cujo asfaltamento foi finalizado em fevereiro de 2020. É uma das poucas instituições indígenas capazes de executar seu próprio PBA, reconhecido como um dos mais bem sucedidos do país.  

 

Resultados

 

Apesar de pressões muito superiores às previstas, o Instituto Kabu foi capaz de manter o desmatamento dentro das duas TIs em menos de 1% entre 2010 e 2020. No entorno, o desmatamento foi superior a 16%. Os municípios de Altamira e Novo Progresso, onde se encontram os territórios dos Mekrãgnotí, estão em primeiro e sétimo lugar  respectivamente no ranking dos municípios campeões de desmatamento em 2020. 

 

Com sede em Novo Progresso, o Instituto atua em várias frentes para defender os direitos dos Kayapó Mekrãgnotí, a integridade da floresta onde vivem e da qual são interdependentes e a necessidade de criar soluções sustentáveis para garantir melhores condições de vida e a manutenção da rica cultura Kayapó.